MULHERES NA ADMINISTRAÇÃO

O universo masculino sempre que pode desprezou ou denegriu a imagem da mulher lutadora, até porque a força física foi uma prerrogativa masculina. Mulheres jogando futebol e praticando outros tipos de esporte é uma coisa recente na história brasileira e mundial.

Em Minas Gerais existe um caso famoso de machismo que foi o assassinato, por Doca Street, um playboy, de uma mulher muito bonita, a socialite  Ângela Diniz. No julgamento que causou enorme furor o mesmo foi inocentado, alegando defesa da honra.

Mas as mulheres estão aos poucos ocupando seu espaço na sociedade e temos vários exemplos de mulheres chegando ao cargo de presidente e na Alemanha temos neste momento uma primeira-ministra do sexo feminino.

As mulheres nas organizações estão também a cada dia ocupando mais espaço e provando que tem todas as condições de disputarem os mais altos cargos das organizações.

Uma das características interessantes das mesmas é que conseguem desenvolver várias tarefas ao mesmo tempo, são multipolares e intuitivas. Já, os homens, são monopolares e quando leem jornal ou assistem tevê só conseguem fazer isto.

Um mundo mais complexo e cheio de variáveis como o mundo de negócios, tem necessitado cada vez mais de pessoas intuitivas e multipolares, o que explica, em parte, esta ascensão das mulheres nas organizações, caminho este sem volta.

Também por terem a prerrogativa de gerarem filhos e os educarem, ao lidarem com pessoas na cadeia de comando, observa-se que as mesmas tratam os seus colaboradores de uma maneira menos rude que os homens e de maneira mais gentil e calorosa.

O Brasileiro é reconhecido como um povo gentil e nisto as mulheres tem um papel fundamental. O cuidado é que esta gentileza não se torne em servilismo e que passemos a achar que as pessoas do primeiro mundo são melhores que a gente.

O Brasil ainda é um país novo e está aprendendo com seu povo a se definir e ter uma cultura própria. Para que isto aconteça precisamos fortalecer o cinema nacional. Dar uma atenção para o teatro, tornar os livros mais baratos e acessíveis para a população. Isto é, atuar em diversas frentes valorizando o nosso País, nossos heróis e nossa gente.

As mulheres são guerreiras porque foram aos poucos conquistando seu espaço, entrando em searas aonde não tinham atuação e na profissão de administração, podemos afirmar com naturalidade que as mesmas serão maioria na profissão.

Hoje temos mulheres jogando bola, coisa impensada na época de nossos avós, bombeiras, astronautas e presidentas, como já citado neste livro.

A cada dia ocupam mais espaço e vão moldando um estilo mulher de administrar, que deve ser a tônica do século XXI para frente. Cabe aos homens entender este processo e acharem um equilíbrio nas suas posturas e adotarem aquilo que é de bom que vem do feminino.

Nem ser femininas ao extremo e nem ser submissas, mas sim caminhar ao lado dos homens e repartir as despesas, dificuldades, momentos felizes e tudo o mais que seja bom para uma relação homem/mulher.

e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social

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