Cultura Organizacional

Chiavenato realiza o comparativo da cultura organizacional com um iceberg, visto que aquilo que é expressamente manifesto fica fácil identificar. Assim aquilo que é de concreto na organização, como por exemplo, a forma de organização dos objetos. Na parte inferior encontram-se as partes de mais difícil identificação. “Nessa parte estão às decorrências e aspectos psicológicos e sociológicos da cultura”.

Para se entender  a cultura de uma organização necessário se faz conhecer os aspectos do iceberg que estão de fora e os que estão submersos e isso demanda um trabalho de conhecimento, estratégia e bons gestores de talentos humans.

Segundo Robbins (2005) a cultura é um conjunto de valores que determinados membros compartilham dentro de uma organização e que possibilita a esta, ser diferente das demais.

Compreender os valores organizacionais e como estes são absorvidos pelos colaboradores possibilita aos gestores desenvolverem de forma estratégica quais ações serão desenvolvidas em um determinado ciclo organizacional.

Segundo Ferreira e Assmar as organizações devem envidar esforços amplos para que seus colaboradores possam atingir  os objetivos básicos estabelecidos pela organização, pois quanto mais disseminado os objetivos estiverem mais conhecida a cultura estará, com isso as possibilidades de aferir lucratividade  e  bom desempenho dos colaboradores existirão  maiores possibilidades de serem alcançadas, haja vista que o compartilhamento de tais objetivos estará ao alcance de todos.

Para Spector a investigação sistemática sobre a cultura organizacional possibilita o desenvolvimento de projetos que propiciem a saúde e o bem estar dos colaboradores. “Um grande número de projetos comuns é utilizado em pesquisa organizacional. Cada um deles tem seus próprios pontos fortes e fracos em particular, de modo que nenhum planejamento é, necessariamente, superior aos outros”.

Dea cordo com Peter Drucker todos gestores e colaboradores tem pontos fortes e pontos fracos que devem ser conhecidos para ajudar ao desenvolvimento da cultura organizacional. Devemos atacar os pontos fortes e melhorá-los cada vez mais e não descuidar dos pontos fracos. Porém, talvez não tenhamos tempo suficiente para atuar sobre os mesmos.

Segundo Pires e Macêdo os colaboradores participam das culturas organizacional e social e são influenciados por ambas. Uma empresa pode ter uma cultura forte e excelente clima, mas se a situação do país é crítica isso irá influenciar nas pessoas e refletirá na cultura da organização e vice-versa.

 Robbins ao investigar a cultura organizacional permite-se aos gestores perceber se os valores da organização estão sendo introjetada pelos colaboradores e permite também reduzir as resistências às mudanças que se façam necessárias após apurar o resultado da cultura organizacional.

Para Johann intervir sobre a cultura organizacional, além de identificar a absorção dos valores, possibilita aos gestores atuarem de forma educativa, instruindo seus colaboradores sobre as expectativas que a organização possui sobre estes.

JáMorgan entende que o compartilhamento de valores comuns é desenvolvido internamente nas organizações, pelo conjunto de inter-relações de seus colaboradores. Quanto mais eles se conhecem e trocam opiniões a respeito mais a equipe pode crescer.

 

e-Robson Paniago é administrador Tecnológico, Zen & Social

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